Luizão e Luizinho, o contrabaixo de pai para filho
Tal Pai (Delira Música) é o CD gravado por Zé Luiz Maia para homenagear a música de seu pai Luizão Maia. Ao gravar composições do pai, o filho rende tributo a um dos maiores contrabaixistas do Brasil.
Mas pense que tudo se resume às boas intenções de um filho orgulhoso do pai que lhe serviu de espelho. Basta ouvir o álbum para sentir na pele e nos ouvidos o fruto do amor de um filho por seu pai. Amor encarnado no instrumento que serve de elo entre as vidas dos dois brilhantes instrumentistas.
Referência do contrabaixo para várias gerações, que o tem como mestre, Luizão brilhou principalmente nos anos 1970 e 1980 – seu instrumento de quatro cordas deu suingue à banda que acompanhava Elis Regina, dentre outras. Mas, para além de seu magistral contrabaixo, ele também era compositor dos bons, e imenso em estatura e musicalidade.
Zé Luiz Maia herdou o talento de Big Lui. Com seu baixo de cinco cordas, e a pegada forte, traz de volta o som ímpar que Luizão tirava do baixo; e, para melhor agradá-lo, entendeu de juntar um time como há muito não se ouvia tocando junto.
Mas não se pode falar de um disco assim sem antes nomear cada um dos que aceitaram o convite para tocar sete músicas só de Luizão, uma dele com Marku Ribas, outra com Gilson Peranzzetta e ainda outra com João Rebouças.
Um naipe de metais: Marcelo Martins (sax alto e flauta), Zé Carlos “Bigorna” (sax tenor, flautas e um arranjo), Henrique Band (saxes barítono e soprano, e um arranjo), Jhonson de Almeida (trombone), Arimatéa de Oliveira e Bruno Santos (flugelhorn e trompete).
E mais Fernando Merlino (piano), Leonardo Amuedo (guitarra e um arranjo), Marcio Bahia (bateria e percussão), Tino Junior (sax alto e tenor), Itamar Assiere (piano e arranjo para quatro músicas), Lula Galvão (violão), Marku Ribas (violão, percussão de bochecha e voz), Rildo Hora (gaita), Gilson Peranzzetta (piano e um arranjo), Mario Adnet (violão e um arranjo) e Jhonson de Almeida (percussão).
Há que se louvar a eficiente mixagem, feita por Daniel Cheese, que realçou o som de cada instrumento e permitiu tornar nítida a emoção e a técnica afloradas em cada compasso.
Desde a primeira faixa, o naipe de metais serviu como base para os arranjos. A ela, seguiram-se outras, igualmente suingadas, em que os solos e os improvisos vão passando de um para o outro, tendo a alinhavá-los o baixo de Zé Luiz.
Luizão e Luizinho, filho e pai sempre unidos. Não há distância que limite o amor nascido entre notas musicais.
Tal Pai – que por tudo nos remete a Ouro Negro, CD que homenageou o maestro Moacir Santos –, é a demonstração de que o instrumentista brasileiro está entre os melhores e mais virtuosos do planeta. Mas com uma diferença fundamental: a música feita aqui é muito mais diversificada do que a de qualquer outro país, o que faz dela a mais rica do mundo.
Mas pense que tudo se resume às boas intenções de um filho orgulhoso do pai que lhe serviu de espelho. Basta ouvir o álbum para sentir na pele e nos ouvidos o fruto do amor de um filho por seu pai. Amor encarnado no instrumento que serve de elo entre as vidas dos dois brilhantes instrumentistas.
Referência do contrabaixo para várias gerações, que o tem como mestre, Luizão brilhou principalmente nos anos 1970 e 1980 – seu instrumento de quatro cordas deu suingue à banda que acompanhava Elis Regina, dentre outras. Mas, para além de seu magistral contrabaixo, ele também era compositor dos bons, e imenso em estatura e musicalidade.
Zé Luiz Maia herdou o talento de Big Lui. Com seu baixo de cinco cordas, e a pegada forte, traz de volta o som ímpar que Luizão tirava do baixo; e, para melhor agradá-lo, entendeu de juntar um time como há muito não se ouvia tocando junto.
Mas não se pode falar de um disco assim sem antes nomear cada um dos que aceitaram o convite para tocar sete músicas só de Luizão, uma dele com Marku Ribas, outra com Gilson Peranzzetta e ainda outra com João Rebouças.
Um naipe de metais: Marcelo Martins (sax alto e flauta), Zé Carlos “Bigorna” (sax tenor, flautas e um arranjo), Henrique Band (saxes barítono e soprano, e um arranjo), Jhonson de Almeida (trombone), Arimatéa de Oliveira e Bruno Santos (flugelhorn e trompete).
E mais Fernando Merlino (piano), Leonardo Amuedo (guitarra e um arranjo), Marcio Bahia (bateria e percussão), Tino Junior (sax alto e tenor), Itamar Assiere (piano e arranjo para quatro músicas), Lula Galvão (violão), Marku Ribas (violão, percussão de bochecha e voz), Rildo Hora (gaita), Gilson Peranzzetta (piano e um arranjo), Mario Adnet (violão e um arranjo) e Jhonson de Almeida (percussão).
Há que se louvar a eficiente mixagem, feita por Daniel Cheese, que realçou o som de cada instrumento e permitiu tornar nítida a emoção e a técnica afloradas em cada compasso.
Desde a primeira faixa, o naipe de metais serviu como base para os arranjos. A ela, seguiram-se outras, igualmente suingadas, em que os solos e os improvisos vão passando de um para o outro, tendo a alinhavá-los o baixo de Zé Luiz.
Luizão e Luizinho, filho e pai sempre unidos. Não há distância que limite o amor nascido entre notas musicais.
Tal Pai – que por tudo nos remete a Ouro Negro, CD que homenageou o maestro Moacir Santos –, é a demonstração de que o instrumentista brasileiro está entre os melhores e mais virtuosos do planeta. Mas com uma diferença fundamental: a música feita aqui é muito mais diversificada do que a de qualquer outro país, o que faz dela a mais rica do mundo.
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